[Internacional] Teste do X-51A Waverider falha mais uma vez

Um teste crucial para o míssil experimental X-51A da Força Aérea dos EUA terminou em fracasso, de acordo com a própria Força Aérea. O teste realizado nessa terça-feira também foi a terceira vez que o míssil de cruzeiro hipersônico X-51A Waverider, desenvolvido pela Boeing, ficou abaixo das expectativas. Mas desta vez pode ter sido o último teste. Veja a seguir um vídeo do que estava previsto para ocorrer no teste.



Conforme relatado pela primeira vez pelo pessoal do Danger Room no Twitter, o profundor de controle no Waverider falhou, impedindo que o motor scramjet do míssil desse a partida. A Força Aérea dos EUA confirmou mais tarde o resultado num comunicado. Isso corresponde também ao fornecimento de informações por uma pessoa ligada ao teste, que disse que um problema com a aleta do míssil causou uma perda de controle antes que o motor pudesse ser acionado. O motor scramjet do míssil deveria fornecer a potência para que o míssil mantivesse uma velocidade hipersônica durante 300 segundos. Ao invés disso, a Força Aérea identificou uma falha na aleta 16 segundos após o lançamento. Quinze segundos depois, após o míssil ser separado de seu foguete preliminar – que serve para aumentar a velocidade antes do míssil ativar o seu scramjet – o Waverider se partiu.

“É lamentável que um problema com este subsistema tenha causado uma interrupção antes que pudéssemos iniciar o motor scramjet,” disse Charlie Brink, gerente do programa X-51A. “Todos os nossos dados mostraram que havíamos criado as condições para ignição do motor e ficamos muito esperançosos para atender nossos objetivos de teste.”

A Força Aérea dos EUA lançou o míssil sobre o Pacífico, entre as 12 e 13 horas (horário de Brasília) de terça-feira, a partir de um B-52 Stratofortress da Base Aérea de Edwards, na Califórnia. Viajando a 50.000 pés, o B-52 fez o lançamento do míssil, próximo a Point Mugu, que passaria então a voar através do Pacífico a velocidades hipersônicas. O míssil se afastou do B-52, mas caiu de forma incontrolável em direção ao oceano.

As apostas eram altas. Até agora, os testes custaram ao Pentágono cerca de US$ 300 milhões. É verdade, os milhões em pesquisa e desenvolvimento ajudaram no avanço no campo da velocidade hipersônica, mas a falta de resultados tangíveis também ajudou a estragar a confiança que a Força Aérea dos EUA tinha na produção de uma arma operacional. O fracasso também tem sérias implicações para a missão de “ataque global imediato” dos militares, que visa utilizar mísseis equipados com motores capazes de vôo hipersônicos em alvos localizados a centenas – até mesmo milhares – de quilômetros de distância e atingir eles em poucos minutos.

Fonte: Cavok

Eu fico imaginando, por que todo esse interesse em armas de fogo poderosas ?? Será que o mundo ainda precisa de guerra ?? :\

Exatamente. Mas o capitalismo é isso.