[Internacional] Pilotos de caças Gripen da Suécia falam sobre as operações na Líbia

IMAGENS: Pilotos de caças Gripen da Suécia falam sobre as operações na Líbia




Um piloto de um caça Gripen da Força Aérea da Suécia. (Foto: Sgt. Johan Lundahl / Forças Armadas da Suécia)

As aeronaves Gripen da Força Aérea Sueca vem desempenhando um importante papel de reconhecimento durante a operação liderada pela OTAN na Líbia e ainda estão descobrindo sistemas de defesa aérea das forças leais ao Coronel Kadhafi.

O Tenente Coronel Stefan Wilson, da Forca Aérea da Suécia, disse a Swedish Radio News que os trabalhos das aeronaves Gripen na Líbia estão longe de terminar.

Um caça JAS39 Gripen C da Força Aérea Suéca é preparado para mais uma missão de reconhecimento sobre a Líbia. (Foto: Sgt. Johan Lundahl / Forças Armadas da Suécia)

“Existe um grande trabalho a ser feito e estou surpreso que a cada dia notamos que muito ainda precisa ser feito. Apenas dois dias atrás, nós descobrimos novos alvos e um grande número de sistemas de defesa aérea da Líbia.”

Um caça Gripen da Força Aérea da Suécia decola da Base Aérea de Sigonella, na Sicília, para mais uma missão de vigilância sobre o céu da Libia. (Foto: Sgt. Johan Lundahl / Forças Armadas da Suécia)

As aeronaves Gripen da Suécia estão realizando cerca de um terço das missões de reconhecimento e vigilância sobre a Líbia. O Tenente Coronel explicou que embora a zona de exclusão aérea esteja sendo reforçada, as tropas de Kadhafi ainda possuem armas anti-aéreas que podem ser utilizadas contra as forças internacionais da coalizão.
As defesas anti-aéreas as quais são descobertas dificilmente podem ser destruídas, devido ao risco de mortes de civis.

Um caça Gripen da Força Aérea da Suécia sobrevoa o território líbio durante missão liderada pela OTAN. (Foto: Forças Armadas da Suécia)

“Muitas defesas das quais nós encontramos estão localizadas em áreas urbanas – no meio das cidades. Kadhafi fez isso sabendo como isso é difícil para nós,” disse Stefan Wilson.
Esses comentários aumentaram o debate político sobre se as aeronaves suecas deveriam ou não completar sua missão e se a fase aérea da contribuição sueca está agora próxima do final.

Um caça JAS39 Gripen C decola da Base Aérea de Sigonella para mais uma missão sobre a Líbia. (Foto: Louise Levin / Forças Armadas da Suécia)

De acordo com o Tenente Coronel, se a Suécia deixar essa missão incompleta, alguém terá que assumir a tarefa de vigilância aérea que estamos realizando.
Por enquanto, a atual contribuição sueca tem um prazo final previsto para o final de junho.
Fonte: Cavok